segunda-feira, 5 de setembro de 2011

UMA LEMBRANÇA DA INFÂNCIA

Domingo, casa dos meus avós paternos, a família estava toda lá.
Minha avó, matriarca da família, conseguia reunir todos em volta da mesa para o almoço familiar.
Depois do almoço todos queriam conversar.
Eu ainda com seis anos preferia ir brincar!
Junto com um amigo, no fundo do quintal da casa nós urinávamos por todo o lugar.
Como não era de estranhar, nós crianças com tudo queríamos brincar,
E por que não explorar o pinto que tava lá.
Chega meu pai furioso a me bater e me retira do lugar.
De volta à sala de estar,
Eu continuava a apanhar.
A surra foi tão grande que cheguei a desmaiar,
E todos a correr,
Pois queriam me socorrer.
Outra vez acordado,
Vi-me logo numa cadeira sentado.
O meu pai ainda irado,
Com seu dedo apontado,
E um sermão todo montado.
Ele começou a dizer...
Eu te bati pra você aprender,
Que com seu pai você tem que parecer,
E isso nunca mais volte a fazer.
Só me pergunto, porque não me disseram antes,
Que meninos brincantes,
Devem manter seus pintos bem distantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário